Ícone da bossa nova, Carlos Lyra morre aos 90 anos

Receba as notícias mais importantes no seu e-mail

Assine agora. É grátis.

Morreu na madrugada deste sábado, aos 90 anos, o cantor e compositor Carlos Lyra (Spotify). Ícone da bossa nova, foi um dos grandes nomes da música brasileira. Para o jornalista Mauro Ferreira, foi “um compositor extraordinário, criador de belas melodias que beiram o sublime”. O carioca, parceiro de nomes como Vinicius de Moraes e Ronaldo Bôscoli, era considerado por Tom Jobim o “maior melodista do Brasil”. Começou a fazer música com um piano de brinquedo aos sete anos de idade e, na adolescência, conheceu Roberto Menescal, com quem montou a Academia de Violão, uma espécie de academia musical por onde passaram Marcos Valle, Edu Lobo, Nara Leão e Wanda Sá. Menino (IMS), gravada em 1956 por Sylvia Telles (Spotify), levou-o à fama. Compôs também Maria Ninguém (Spotify) e Lobo Bobo (Spotify), que viraram clássicos na voz de João Gilberto. Coisa Mais Linda, Minha Namorada, Primavera, Sabe Você e Você e Eu são outros clássicos da bossa nova de sua autoria. Lyra estava internado desde quinta-feira com quadro de febre. Na sexta-feira, seu estado de saúde piorou devido a uma infecção. A causa da morte não foi divulgada. (g1 e Globo)

PUBLICIDADE

Gilberto Gil e Fagner estão entre os que lamentaram a morte do cantor e compositor. Gil afirmou que Lyra “nos deixa com um legado extraordinário”. “É triste, mas a idade chega, todos sabem, e está levando um dos gênios da música, além de uma pessoa adorável, irônica, muito à altura do pessoal da bossa nova”, disse Fagner à Globonews. (g1)

 

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.