Mais de 4 mil ianomâmis ficaram sem atendimento médico por causa do garimpo ilegal
O garimpo ilegal no território ianomâmi fez com que seis polos de saúde fossem fechados, deixando cerca de 4.800 indígenas desassistidos e elevando o número de mortes evitáveis a partir de 2021. Essa é a conclusão de um relatório produzido pela área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), ao constatar que dois terços das unidades de saúde deixaram de funcionar em algum momento entre 2021 e 2023 por causa da “intensa atividade do garimpo ilegal” na região, fazendo os atendimentos caírem de 32% em 2021 para 15,73% em 2022. O TCU concluiu que a interrupção nos atendimentos foi causada por falhas na articulação do governo para proteger o território e expulsar os garimpeiros. Também houve falta de profissionais da saúde no local. Segundo o documento, apenas oito das 69 unidades de saúde tinham médico na equipe em maio deste ano. (g1)