Tarcísio diz que greve em SP não vai interromper plano de privatizações
Em meio a uma nova paralisação hoje dos metroviários, da CPTM e da Sabesp, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que as greves não impedirão o plano do estado de trabalhar nas privatizações. Tarcísio enfatizou que a paralisação “não tem reivindicação” e que as privatizações são um compromisso assumido por ele durante a campanha eleitoral. “As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar. Não adianta fazer greve com esse mote. Vamos continuar estudando, vamos continuar tocando, porque nós dissemos que faríamos isso”, afirmou. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, o governador disse que o objetivo da greve é desgastar o governo e que há desrespeito às decisões judiciais. A Justiça determinou que 80% dos funcionários do Metrô, 85% da CPTM e 70% da Sabesp devem trabalhar nos horários de pico. A multa para o descumprimento da decisão é de até R$ 700 mil por dia. Na última greve dos metroviários, em 3 de outubro, o governador classificou o movimento como “político”, “ilegal” e “abusivo”. A categoria é contrária às privatizações e terceirizações propostas pelo governo paulista. (UOL)