Moraes admite erro, mas mantém pena de 17 anos em voto contra réu do 8/1

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Relator das ações penais dos ataques golpistas de 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes ajustou seu voto após a defesa apontar erro no primeiro julgamento de Eduardo Zeferino Englert, de 42 anos, mas manteve a pena de 17 anos de prisão. A nova análise, iniciada na madrugada desta sexta-feira, foi realizada após os advogados de Englert afirmarem que o réu não esteve no quartel-general do Exército antes dos ataques. O argumento foi confirmado pela Polícia Federal após perícia. Com isso, os votos do julgamento anterior foram zerados. O novo julgamento acontece até o dia 24 no plenário virtual.

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Na primeira decisão, Moraes disse ter provas contundentes de que Englert chegou a Brasília em 7 de janeiro, ficando no QG do Exército até o dia seguinte. Afirmou também que a autoria delitiva do réu estava evidenciada e que “os elementos probatórios indicam que o acusado teve envolvimento na empreitada criminosa”. Já o advogado Marcos Vinicius Rodrigues de Azevedo, que defende o réu, disse que não há fato relevante que ampare o voto de Moraes, “nem qualquer prova de que o réu teria, por livre iniciativa e espontaneidade, manifestado em seu nome qualquer interesse golpista ou intervenção militar”. (Folha)

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