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Mortes por calor extremo vão quintuplicar em 30 anos, diz relatório

Um relatório assinado por 52 instituições de pesquisa e também por agências da ONU aponta que o número de mortes em decorrência do calor vai quintuplicar nos próximos 30 anos. E, para piorar o cenário, as ondas de temperaturas altas vão prejudicar as colheitas, de forma a jogar mais de meio bilhão de pessoas em insegurança alimentar já a partir de 2041. Ainda conforme o estudo, em 2022 a humanidade teve de suportar 86 dias de temperaturas nocivas à saúde, sendo cerca de 60% delas ligadas às alterações climáticas. Para além do desconforto com o termômetro, a elevação de nível dos mares criaram mais áreas para a proliferação de bactérias nos litorais – além do descongelamento de organismos há muito tempo extintos. (g1)

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Publicada pela revista cientiífica The Lancet, a pesquisa indica também que, para idosos, as estatísticas já estão em crescimento. Entre 2013 e 2022 foi percebido um aumento de 85% nas mortes relacionadas às altas temperaturas em relação ao período entre 1991 e 2000. Doenças que têm mosquitos como vetor devem ter alta de 36% nos anos vindouros, e outras enfermidades propícias ao calor, como a malária, voltarão a ser ameaças globais dentro de algumas décadas. Até mesmo em índices sociais já há pistas dos efeitos do calor na sociedade. No mesmo relatório, é apontado que 490 bilhões de horas de trabalho foram desperdiçadas em 2022, um aumento de 42% em relação a 1991-2000. (Metrópoles)

 

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