Guerra esvazia o norte de Gaza e agrava crise no sul

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O agravamento dos combates entre as tropas de Israel e o grupo terrorista Hamas está criando uma zona despovoada no norte da Faixa de Gaza e agravando a crise humanitária no sul. Desde que iniciou seus bombardeios, em reação aos ataques do Hamas que deixaram 1.400 mortos e mais de 200 reféns, Israel vem instando os civis palestinos a deixarem o norte de Gaza, embora o sul também tenha sido alvo de bombas. A ONU estima que 1,5 milhão de residentes tenham deixado suas casas, mais da metade da população do território. Os abrigos das Nações Unidas perto da fronteira com o Egito estão superlotados, com um banheiro para cada 160 pessoas, e 600 mil refugiados estão em escolas e outras instalações no sul. (AP)

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O presidente dos EUA, Joe Biden cobrou do governo israelense proteção ao hospital al-Shifa, o maior de Gaza, onde centenas de refugiados, médicos e pacientes ainda estão abrigados sem água e energia. Israel acusa o Hamas de manter um quartel-general no subsolo do amplo complexo hospitalar, o que o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo extremista, nega. Tel Aviv disse ter enviado incubadoras para o hospital, onde há bebês prematuros com risco de morrer, mas a direção do al-Shifa disse que precisa de combustível para gerar eletricidade para seus próprios equipamentos. (BBC)

Israel apresentou a jornalistas um suposto cativeiro no porão de um hospital infantil em Gaza ocupado por suas tropas. No cômodo havia armas e explosivos e peças de roupas femininas. Pelo telefone, Mohammed Zarqout, responsável pela rede hospitalar de Gaza, negou que houvesse armamento e disse que o local era usado como abrigo para refugiados. Ele acusou Israel de retirar à força os profissionais do hospital, deixando pacientes para trás. (CNN)

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