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O Egito reabriu nesta quinta-feira, para a entrada de estrangeiros e feridos, a Passagem de Rafah, única ligação da Faixa de Gaza com o resto do mundo. Porém, não foram distribuídas novas autorizações para o cruzamento da fronteira, o que significa que os 34 brasileiros e familiares que aguardam repatriação continuarão em Gaza por tempo indeterminado. O governo egípcio havia fechado a fronteira na quarta-feira após a indicação de que o grupo terrorista Hamas estava usando ambulâncias para tirar seus militantes do território palestino, que está sob ataque de Israel desde os atentados de 7 de outubro. (Folha)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o risco crescente de doenças em Gaza devido à falta de atendimento médico e de água potável e à aglomeração de pessoas em abrigos. De acordo com a entidade, foram registrados mais de 33 mil casos de diarreia na território, a maioria em crianças com menos de cinco anos, desde o início do conflito. Antes, a média era de 2 mil casos por mês nessa faixa etária. (Guardian)

E o presidente da França, Emmanuel Macron, juntou-se aos líderes internacionais que pedem uma pausa na ofensiva israelense para ajuda humanitária aos civis. Macron, que participa da reunião do G7 em Tóquio, disse ainda que a ajuda anual francesa aos palestinos vai passar de € 20 milhões (R$ 104,5 milhões) para € 100 milhões (R$ 522 milhões). (BBC)