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Governo evita falar em mudança da meta e destaca esforço para ‘ampliar arrecadação’

Em meio aos rumores sobre uma possível mudança na meta fiscal de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu no Palácio do Planalto com ministros e líderes na Câmara para debater a pauta prioritária para os próximos meses no Congresso. A maior parte dos projetos listados — entre eles a reforma tributária, o novo regime jurídico para crédito fiscal decorrente de subvenção e o fim da dedutibilidade dos juros sobre capital próprio — tem o objetivo de ampliar a arrecadação no curto prazo. Na saída da reunião, todos evitaram falar diretamente da meta fiscal, dizendo que o foco é arrecadar mais sem aumentar a carga tributária. “A dedicação total do governo neste momento é aprovar as medidas de ampliação de arrecadação e justiça tributária”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao ser questionado sobre o tema.

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Responsável pela articulação do governo junto ao Congresso, Padilha afirmou que a reunião não discutiu uma eventual mudança na meta de déficit fiscal zero em 2024. E, segundo ele, no momento, não há mudança na orientação para votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada pelo governo com a meta de déficit zero. “Tenho dito que esse governo vai continuar perseguindo o esforço de ter aquilo que já encaminhou para LDO, que é o déficit zero do país. Não faz nem sentido a gente fazer qualquer discussão sobre meta fiscal antes de concentrarmos nosso trabalho nas medidas que garantem ampliação de arrecadação”, disse.

Também estavam na reunião o vice-presidente, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Luciana Santos (Ciência, tecnologia e inovação), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da presidência) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação social), além de líderes da base e do Centrão, entre eles o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AM), o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA) e o líder da maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). (g1)

 

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