Netanyahu diz que guerra contra o Hamas ‘entrou em segunda fase’

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A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas entrou em uma “segunda fase” na madrugada deste sábado com as operações militares israelenses dentro da Faixa de Gaza, disse no início da tarde o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Em entrevista coletiva, ele voltou a recomendar que a população palestina deixe o norte do território, onde estão concentradas as operações e acrescentou que Israel está “pronto para garantir que os assassinos paguem o preço pelo massacre”, referindo-se aos atentados do Hamas em 7 de outubro, que deixaram 1.400 mortos em Israel e mais de 200 reféns em poder do grupo terrorista. “A guerra em Gaza será longa”, disse Netanyahu. “É a nossa segunda guerra de independência. Vamos lutar no ar e em terra, e vamos lutar para vencer.” Perguntado sobre a própria responsabilidade nas falhas de inteligência que não impediram o ataque o Hamas, o primeiro-ministro disse que houve “falhas terríveis”, mas que serão investigadas após a conclusão da guerra. (Guardian)

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Após Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant reiterou os avisos sobre a segunda fase da guerra e disse que o resgate dos reféns em poder do Hamas é um “esforço muito complexo”, mas defendeu as operações militares. “Quanto mais os atingimos (o Hamas), sabemos que eles vão querer chegar a um acordo, e vamos poder trazer de volta nossos entes queridos”, afirmou. (BBC)

A decisão de invadir Gaza foi unânime dentro do gabinete de guerra de Israel, afirmou Netanyahu, que classificou como “hipocrisia” as acusações de crimes de guerra contra suas forças armadas feitas por líderes e autoridades estrangeiras. (Haaretz)

Embora não tenha sido citado diretamente, um dos alvos da declaração de Netanyahu é o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, que participou no sábado de uma grande manifestação pró-palestinos em Ancara. “Israel vem cometendo crimes de guerra abertamente há 22 anos, mas os líderes do Ocidente não conseguem sequer um cessar-fogo”, afirmou. Em resposta, Israel chamou de volta seus diplomatas na capital turca e, segundo seu ministro do Exterior, Eli Cohen, está “repensando as relações” com a Turquia. (Jerusalem Post)

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