Governo do RJ quer transferir chefes do tráfico para presídios federais

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Após a autorização da Justiça para que o traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, retorne ao presídio estadual, o governo do Rio de Janeiro pretende recorrer da decisão e pedir que chefões do tráfico, como Rogério 157 e Luiz Cláudio Machado, o Marreta, encaminhado a Bangu 1, sejam mantidos em penitenciárias federais. O governo também pretende encaminhar uma lista com pelo menos outros 30 traficantes presos que devem ser transferidos para essas prisões. O governador Cláudio Castro (PL), ainda estuda a possibilidade de transferência de lideranças para fora do estado, escolhidos em conjunto com forças estaduais e Ministério Público. (g1)

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Cláudio Castro também vai propor ao Congresso um “pacote anti-milícia”, discutido com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, e com o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar. O objetivo do projeto com três leis é combater as milícias e narcomilícias que atuam dentro e fora do estado do Rio. Castro quer o fim da progressão de pena para criminosos presos com armas de guerra, que usurpam os serviços públicos, como água, luz e transporte, e que estejam reclusos por lavar dinheiro de organização criminosa. (Globo)

Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o problema das milícias no Rio de Janeiro foi agravado pelo incentivo e proteção de políticos do estado ao grupo. Questionado, em audiência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, nesta quarta-feira, sobre sua visita ao Complexo da Maré, em janeiro, o ministro negou ter envolvimento com o crime organizado, ao fazer referências indiretas a Jair Bolsonaro, sobre uma suposta ligação com milícias. “Eu nunca homenageei miliciano. Eu não sou amigo de miliciano, não sou vizinho de miliciano, não empreguei no meu gabinete filho de miliciano, esposa de miliciano e, portanto, não tenho nenhuma relação com o crime organizado no Rio de Janeiro”, disse. (Poder360)

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