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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o governo federal vai ajudar no combate ao crime organizado e às milícias do Rio de Janeiro. Em sua live semanal, nesta terça-feira, afirmou que pretende acionar a Aeronáutica para atuar nos aeroportos, e a Marinha, nos portos do Rio, mas não revelou como será a operação. Ele também descartou a possibilidade de uma intervenção federal no estado, como ocorreu em 2018, ainda na gestão de Michel Temer. “Nós não queremos fazer uma intervenção no Rio de Janeiro, como já foi feito e não resultou em nada. Nós não queremos tirar a autoridade do governador e do prefeito. O que nós queremos é compartilhar e trabalhar junto com eles uma saída”, ressaltou. (CNN Brasil)

Com a morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, o número dois da milícia de Três Pontes, comunidade na Zona Oeste do Rio, será Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito. Segundo o setor de inteligência da polícia, o grupo criminoso já se organiza para fazer a substituição. Os investigadores também acreditam que foi Pepito quem deu a ordem para os ataques na cidade, que queimou 35 ônibus e um trem na tarde de segunda-feira. (g1)

Membros da cúpula do governo do Rio atribuem a dimensão dos ataques à proximidade de Zinho, líder da maior milícia do estado, do local onde ocorria a operação policial que matou Faustão. No rádio apreendido com o vice-líder do grupo, agentes ouviram o alerta para que “01” fosse protegido. Acredita-se que os incêndios foram provocados para que a ação policial fosse dispersada, garantindo a fuga de Zinho. (Folha)

Enquanto isso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública vai reforçar os setores de inteligência da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no estado do Rio em dezembro. O objetivo é dobrar a capacidade de investigação das milícias e facções do narcotráfico. (g1)