Presidente da Febraban: só apoiaremos soluções com limites ao parcelado das compras

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A regulamentação dos juros sobre a dívida do rotativo do cartão de crédito precisa ser definida até janeiro, conforme prevê projeto de lei recém-aprovado. Caso contrário, será aplicado um teto que limita a dívida a 100% do montante original. O tema é motivo de disputa entre os segmentos que participam desse negócio. Em entrevista ao Estadão, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirma que o Banco Central terá de arbitrar a regulação das operações do rotativo do cartão de crédito e do limite às compras parceladas sem juros. “Somente emprestaremos nosso apoio por soluções que passem pela criação de limites ao parcelado das compras. Parcelado sim, mas uma alavanca temerária para o superendividamento, isso não”, afirmou, acrescentando que a perpetuação do atual modelo de negócio não terá o apoio da Febraban e os bancos continuarão resistindo. O problema, alerta, é uma bomba-relógio para o crédito e a economia do Brasil. “Estamos cientes e preparados para cortar na própria carne, mas precisaremos atacar as duas pontas da equação: tanto na contenção de juros do rotativo, o que atingiria o lado emissor, como na limitação do parcelado sem juros.” (Estadão)

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