Em 20 anos, 43 políticos foram executados no Rio de Janeiro

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Uma execução a cada seis meses. No Rio de Janeiro, com especial destaque à capital e sua região adjacente, a segurança de quem se dedica à vida pública é constantemente ameaçada. Um levantamento de O Globo mostra que, nos últimos 20 anos, houve 43 assassinatos de parlamentares e candidatos a cargos públicos — todos com confirmação ou indícios de participação de grupos criminosos organizados. A maior parte dos assassinatos — em geral, com características de execução, emboscadas — se deu na Baixada Fluminense, onde 31 das 43 mortes aconteceram. Destas, dez foram em Magé, a cidade com maior número de homicídios políticos. Além disso, os anos eleitorais concentram as execuções: foram 29 mortes, sendo 21 em anos de eleições municipais e oito em anos de pleitos gerais. 

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O mais famoso dos casos é o da vereadora Marielle Franco, um dos sete assassinatos ocorridos na capital desde 2003. Apenas uma morte ocorreu no interior do estado, em Rio Claro, nas redondezas de Volta Redonda. Pesquisador da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), José Cláudio de Souza Alves indica que morrem aquelas e aqueles que lançam, sem autorização, “candidaturas em áreas dominadas pelo crime”, seja ele de milícia, do tráfico, do jogo do bicho ou mesmo de grupos de extermínio. (Globo)

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