Nobel de Economia vai para estudo sobre mulheres no mercado de trabalho

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A vencedora do prêmio Nobel de Economia de 2023 foi a historiadora americana Claudia Goldin pela descoberta dos principais impulsionadores das diferenças de gênero no mercado de trabalho. A decisão foi anunciada hoje pela Academia Real de Ciências da Suécia. Professora da Universidade de Harvard, Goldin tem 77 anos e é PhD pela Universidade de Chicago. Ela é co-diretora do Grupo de Estudos sobre Gêneros na Economia do National Bureau of Economic Research (NBER). Suas pesquisas apontam que a grande disparidade salarial e de oportunidades entre homens e mulheres vem, em parte, da fase da vida em que mulheres precisam tomar decisões importantes para suas carreiras, ainda muito jovens, quando devem fazer escolhas sobre a maternidade, por exemplo. Os estudos abrangem mais de 200 anos de dados nos Estados Unidos sobre a participação feminina no mercado de trabalho, passando pela sociedade agrária do século XVIII, industrial e do setor de serviços, e cita avanços como o acesso à pílula anticoncepcional, que teve um importante papel para a aceleração da participação das mulheres. Claudia Goldin é a terceira mulher a vencer o prêmio desde a primeira edição, em 1969. (g1)

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