Governo muda regra para internet em escolas e só Starlink pode atender

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Apenas uma empresa privada que atua no mercado brasileiro de internet por satélite atende aos requisitos para conectar 40 mil das 138 mil escola até 2026: a Starlink, do bilionário Elon Musk. Essa condição foi estabelecida em agosto, quando uma portaria do Ministério da Educação estipulou a velocidade mínima de conexão para as escolas em 50 megabits por segundo (mbps), revela o Estadão. O MEC afirmou em nota que a mudança segue os parâmetros de velocidade recomendados pelo Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas, vinculado à Agência Nacional de Telecomunicações. Também justifica que “as velocidades mínimas foram definidas com base em uma análise das necessidades das escolas públicas”. Os parâmetros brasileiros estão acima das recomendações da agência das Nações Unidas para tecnologias de comunicação, a International Telecommunication Union (ITU), que estabeleceu 20 mpbs para escolas em todo o mundo como meta para 2030. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telecomunicações por Satélite (Sindisat), Fabio Alencar, critica a nova regra e afirma que o parâmetro de 50 mbps restringe a concorrência. (Estadão)

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