Após ataque do Hamas, Israel declara guerra; mortos já superam 430

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Em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos nos últimos anos, o movimento islâmico Hamas bombardeou Israel na manhã deste sábado (hora local). Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas se infiltraram no território israelense a partir da Faixa de Gaza”. O Hamas afirmou que o ataque marca o início de uma grande operação para a retomada do território. Logo após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está em estado de guerra e respondeu com a Operação Espadas de Ferro. Segundo os serviços de emergência, ao menos 298 pessoas morreram – 200 em Israel e 232 na Faixa de Gaza. Milhares ficaram feridas.

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“Estamos em guerra e vamos ganhar. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, afirmou Netanyahu. O ministro da Defesa, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um “grande erro”.

O premier israelense pediu à população que siga as instruções de segurança, ficando próximas a prédios e espaços protegidos. “As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, afirmou o Exército em comunicado.

Um alto comandante militar do Hamas afirmou que 5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes de avisos de bombardeios foram acionadas, inclusive em Jerusalém. Há edifícios danificados em Tel Aviv e outras cidades. Segundo a imprensa israelense, homens armados atiraram contra pedestres em Sderot, no Sul do país. O governo de Israel afirmou que “soldados foram mortos” durante os ataques e que outros foram feitos reféns pelo grupo armado na Faixa de Gaza.

“Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação”, afirmou Mohammad Deif, comandante do Hamas.

O grupo Jihad Islâmica afirmou que seus combatentes se juntariam ao Hamas. “Fazemos parte desta batalha, os nossos combatentes estão lado a lado com os seus irmãos nas Brigadas Qassam até que a vitória seja alcançada”, disse o porta-voz do braço armado da Jihad Islâmica, Abu Hamza, no Telegram. (g1)

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