Investigação aponta que médicos podem ter sido executados por engano
O ataque a tiros que matou três médicos e deixou outro ferido na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na madrugada desta quinta-feira, deve ter sido um engano. Essa é a principal linha de investigação das polícias, que trabalham com a hipótese de que traficantes confundiram o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida, de São Paulo, com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, da região de Jacarepaguá. Segundo os investigadores, Taillon sabia que estava jurado de morte por rivais do crime e, por isso, tomava cuidado por onde andava, inclusive, usando escolta. Uma ligação interceptada pela Polícia Civil mostra que, momentos antes do crime, um traficante teria indicado o local onde estaria o alvo do grupo. Outras possibilidades ainda não foram descartadas. O caso também é apurado pela Polícia Federal a pedido do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já que uma das vítimas, o médico Diego Ralf Bomfim é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). (g1)