‘Perseguição política’, afirma Bolsonaro sobre virar réu por incitação ao estupro

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por incitação ao estupro por afirmar, em dezembro de 2014, que a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) “não merecia ser estuprada”. No dia seguinte, reafirmou sua fala ao jornal gaúcho Zero Hora. Nas redes sociais, Bolsonaro disse ser vítima de perseguição. “A perseguição não para! Defendemos desde sempre punição mais severa para quem cometa esse tipo de crime e justamente quem defende o criminoso agora vira a ‘vítima’”, postou o ex-presidente no X. “Fui insultado, me defendo e mais uma vez a ordem dos fatos é modificada para confirmar mais uma perseguição política conhecida por todos.” Na época, a vice-procuradora da República, Ela Wiecko, ofereceu denúncia contra Bolsonaro. Ele chegou a virar réu, mas o processo foi suspenso em fevereiro de 2019, por decisão do ministro do Supremo Luiz Fux, já que Bolsonaro era presidente. Com o fim do mandato presidencial, o ministro Dias Toffoli declinou da competência de julgar o caso e enviou o processo ao TJDFT. (Correio Braziliense)

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