Forças Armadas são excluídas da fiscalização das urnas eletrônicas pelo TSE
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou hoje por unanimidade medida proposta por seu presidente, o ministro Alexandre de Moraes, excluindo as Forças Armadas da lista de entidades que fiscalizam o sistema eletrônico de votação. Na mesma decisão, Moraes propôs a retirada o Supremo Tribunal Federal como entidade fiscalizadora. “Não me parece que seja a competência do Supremo, guardião da Constituição, órgão competente para julgar e analisar recursos, fazer parte do rol de fiscalizadoras”, disse. “Da mesma maneira, não se mostrou necessário, razoável e eficiente a participação das Forças Armadas. Demonstrou-se absolutamente incompatível com as atribuições constitucionais, e também a participação na comissão de transparência eleitoral”, acrescentou. Durante a sessão, Moraes afirmou que as Forças Armadas são indispensáveis para a organização do processo eleitoral. “O importante, e aí sim imprescindível auxílio, é a constante parceria das Forças Armadas com a Justiça Eleitoral, essa permanecerá.” Além disso, o TSE incorporou, por meio da nova resolução, o teste de integridade com biometria proposto pelas Forças Armadas para as eleições de 2022 como modalidade do teste de integridade das urnas eletrônica. (Globo)