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Partiu do então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, a ordem para interromper uma operação que deveria retirar os bolsonaristas acampados na porta do QG da força em Brasília no fim do ano passado, conta Marcelo Godoy. A ação havia sido determinada pelo comandante militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, sem o conhecimento de Freire, que ficou furioso. Ele era signatário, junto com os comandantes da Marinha e da FAB de uma nota divulgada no dia 11 de novembro defendendo o direito a “manifestações pacíficas”, vista pelos golpistas como apoio ao movimento. A colegas de farda, o general justificou a interrupção dizendo que não sabia qual seria a reação de Jair Bolsonaro, ainda presidente, a um tumulto diante do QG. (Estadão)