Meio

Prezadas leitoras, caros leitores —

Só mesmo num ano eleitoral uma emenda à Constituição pode nascer “kamikaze” e se transformar em “pacote de bondades”. Mas a verdade é que a manobra que permitiu que se criassem medidas urgentes no período da eleição, aprovada pelo Congresso em julho, está muito distante do altruísmo ou de uma visão de resgate social. Está criando, para além da palpável noção de compra de votos pelo governo Bolsonaro, um abismo econômico em que o Estado e os indivíduos se metem sem escape.

É disso que a Edição de Sábado vai tratar. Das consequências desastrosas para as contas públicas dessa “política” de uma benesse por dia para se tentar uma virada nas urnas. E dos efeitos nefastos para o cidadão que está pegando empréstimo para conseguir comer, sem informações precisas sobre como vai ter de pagar essa conta lá na frente. Ainda na política, uma crônica da morte do lavajatismo, enterrado por seu maior símbolo, o ex-juiz e senador eleito, Sergio Moro.

Vamos dar uma olhada também nas exposições de arte imersivas e na polêmica sobre a espetacularização de obras clássicas. É só isso que se ganha quando se mergulha num Renoir?

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